domingo, 19 de junho de 2011

E agora?!!

     

  Esta semana fiquei surpresa quando ouvi por duas vezes, de mulheres diferentes: Não sei o que vou fazer da minha vida... Meu casamento... 
Primeiro o espanto, depois a constatação: Eu também já disse isto. Não uma vez, mas várias vezes... E sei que ainda vou fazê-lo novamente. De onde vem, então, o sentimento de assombro? Acredito que do velho complexo de cinderela e por extensão, a crença de que todas nós temos ao nosso lado o príncipe encantado. Esquecemos que crescemos e que os contos de fadas estão desatualizados e que deveriam ter sido apenas momentos de entretenimento. Porém, ficaram instalados em nosso primitivo desejo de sermos felizes para sempre e em todos os momentos. Temos que ser realistas e lembrarmos que o nosso príncipe  encantado  é apenas um homem. É humano. E como tal, falhamos. 
Não existe felizes para sempre; existe construção de momentos felizes. Existe  a necessidade de identificarmos nossos sentimentos e conscientizarmos que “O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com o mesmo parceiro. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.” Palavras do economista e professor Stephan Kanitz, com ressalva para o trecho sublinhado, onde no texto original se lê a mesma mulher.
Não é uma jornada fácil e ainda há o agravante, da falta de cumplicidade do parceiro para realizar esta renovação... Mas vale ponderar e de repente partir para a sedução,  angariando esta cumplicidade.
Não tenho respostas corretas. Tenho apenas a vontade de acertar tanto quanto vocês. Fica ai a dica para lerem na integra o artigo de Kanitz O Segredo do Casamento.
Desejo a todas uma semana de muitos momentos felizes e um poeminha para encerrar...

                     O vazio da página...
                     O vazio da alma.
                     A interrogação que não interroga.
                     A resposta que nada responde...

                                                                29/07/1987  

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