" O biógrafo de Vinicius, José Castello, autor do excelente livro "Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão - uma biografia" nos diz que o poeta foi um homem que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Para se entregar totalmente e fugir, depois, em definitivo. Para jogar, enfim, com as ilusões e com a credulidade, por saber que a vida nada mais é que uma forma encarnada de ficção. Foi, antes de tudo, um apaixonado — e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do indomável. Daí porque fazer sua biografia era obra ingrata." Em: http://www.releituras.com/viniciusm_bio.asp
"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma
mulher..."
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma
mulher..."
Eu diria que Vinicius viveu de enfrentamentos de perigo, uma vez que o luar (a noite) e a música eram companheiras constantes. E as mulheres sempre andavam por perto... muito perto...
E paixão, sabemos, era elemento fundamental na vida do "poetinha"...
Vinicius também era Rio, e o Rio é o mar...
Fui envolvida por ambos, e senti que podia brincar nas palavras deste Mar ...
Fui envolvida por ambos, e senti que podia brincar nas palavras deste Mar ...
Melancolia...
A noite se inclina!
“Nos frios espaços dos teus braços”
Silêncio...
Naufrago!
29/07/87
29/07/87
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